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Bancários realizam assembleias extraordinárias

Principal decisão a ser tomada pela categoria será sobre proposta feita pela Fenaban

Bancárias e bancários estão em alerta, nesta sexta-feira (26), de norte a sul do Brasil. Sindicatos da categoria em todo o país vão realizar assembleias, para analisar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e votar a autorização do estado de assembleia permanente. “Com uma proposta de reajuste sem aumento real, com reajuste do vale alimentação apenas pela inflação geral, sem considerar a inflação dos alimentos, e retirada de direitos na PLR, os bancos jogam a categoria para a greve”, concluiu Juvandia. Veja detalhes mais recentes da negociação da Campanha Nacional 2022.


Assembleias

O Comando Nacional dos Bancários orientou os sindicatos a realizarem assembleia geral extraordinária hoje, sexta-feira (26). A categoria deverá deliberar sobre duas questões: se aprova a proposta da Fenaban e se transforma a assembleia extraordinária em permanente, para decisões a respeito do andamento das negociações.


Histórico

Desde junho deste ano, bancários e bancárias de todo o Brasil estão em Campanha Nacional Unificada. Até o momento foram 16 rodadas de negociações com a Fenaban. Os bancos estão desconsiderando importantes reivindicações. A entidade que representa os bancos ainda não apresentou uma nova proposta para aumento dos salários e demais verbas econômicas, mantendo a proposta de reajuste de apenas 65% da inflação. O Comando cobra proposta global, com aumento real dos salários. Outros pontos reivindicados são: garantia dos empregos, proteção aos trabalhadores adoecidos, contratação de mais bancários, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral e sexual e tratamento daqueles que ficaram com sequelas da covid-19. Em 2021, os bancos tiveram lucros recordes às custas de árduo trabalho da categoria. Os quatro maiores bancos (BB, Bradesco, Itaú e Santander) registraram um lucro líquido de R$ 90,5 bilhões e, para manter seus lucros bilionários, essas instituições fecharam 12 mil postos de trabalho nos últimos dois anos. Essa política cria agências lotadas, filas enormes, trabalhadores adoecidos e a população sem atendimento adequado.


Fonte: Contraf/CUT

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