Compromisso foi feito em reunião com representantes dos empregados durante o dia
Representantes dos empregados da Caixa se reuniram nesta quinta (23) com a entidade, no primeiro encontro da mesa permanente de negociação em 2023. O evento aconteceu de maneira presencial em São Paulo, logo após a live do balanço do 4º trimestre de 2022.
A coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara, disse que “a reunião reforça a importância da mesa, um espaço de construção, que tem sido feita com boa fé dos dois lados, e tem que ser valorizada cada vez mais”. Além dos resultados do banco, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foi o destaque da pauta.
PLR
Os cálculos levaram em consideração todas as regras do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e os limites definidos pela Secretaria de Coordenação das Estatais (Sest).
Para a coordenadora da CEE Caixa, “de fato, o uso da Caixa no ano passado refletiu no resultado geral, o que proporcionalmente diminuiu o valor a ser pago para os empregados. Faltou sensibilidade maior da Sest em excepcionar critérios, visto que os empregados entregaram o que lhes foi cobrado”.
Conforme afirmou o banco, cerca de 92% dos empregados receberão mais de R$ 4 mil na segunda parcela. O valor médio será de R$ 5.137, e o total distribuído nas duas parcelas vai superar R$ 1,2 bilhão.
Crédito da PLR
A segunda parcela da PLR será paga já ao longo da noite desta quinta (23) e estará disponível na manhã desta sexta-feira (24). Esse valor corresponde a 70% do total. Para quem paga pensão alimentícia, o percentual é de 50%. O restante será para descontos legais (como imposto de renda), e a diferença será paga no dia 31 de março.
Devolução
Segundo a Caixa, 1.306 empregados terão que devolver valores da PLR recebidos antecipadamente. A CEE protestou, considerando que o empregado não tem culpa. O banco informou que essa devolução poderá ser feita em até 10 vezes.
100% pública
Durante a reunião, a CEE entregou um manifesto em defesa da Caixa 100% pública. Conheça o documento aqui.
Fonte: Contraf-CUT
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