É o terceiro maior lucro desde o 4o trimestre de 2006, data do primeiro balanço do Santander. A mediana do ROE (retorno sobre capital líquido) voltou aos níveis pré-pandemia, que já batiam médias histórica
Jornal GGN
Os resultados das políticas de apoio do Banco Central estão nítidos nos números da crise. Segundo o Serasa, 5,8 milhões de empresas estão inadimplentes. As dívidas somavam R$ 245 bilhões em setembro.
Mesmo assim, no terceiro trimestre de 2021, o lucro consolidado dos quatro maiores bancos de capital aberto é o terceiro maior desde o 4o trimestre de 2006, data do primeiro balanço do Santander. A mediana do ROE (retorno sobre capital líquido) voltou aos níveis pré-pandemia, que já batiam médias históricas.
Os cálculos foram efetuados utilizando os dados dos balanços entregues pelos bancos à CVM, com base na Carta-Circular BACEN nº 3.447/10.
O lucro consolidado foi de R$ 21,3 bilhões. Antes dele, o maior lucro havia sido no 2o trimestre de 2021, com R$ 23,1 bilhões e no 4o trimestre de 2019, com R$ 21,8 bilhões.
O lucro no 3º trimestre de 2021 registra crescimento de 36,75% em relação ao mesmo período de 2020.
O Bradesco tem o maior lucro (com R$ 6,64 bilhões), seguido por Itaú Unibanco (com R$ 5,78 bilhões), Banco do Brasil (com R$ 4,60 bilhões) e Santander (com R$ 4,27 bilhões). O crescimento do lucro, em relação ao 3o trimestre de 2020, foi de 58,6% para o Bradesco, 49,4% para o Banco do Brasil, 28,7% para o Itaú e 12,2% para o Santander.
Fonte: Fetec-Cut-CN
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