A assinatura é considerada uma vitória para as trabalhadoras e trabalhadores
Na manhã desta segunda-feira (22), o Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Amapá (Sintraf-Ap) e a Agência de Fomento do Amapá (Afap) assinaram seu Acordo Coletivo de Trabalho.
A reunião que aconteceu na sede da Afap contou com a presença dos representantes do Setor Jurídico e de Comunicação das duas entidades, do presidente do Sintraf-Ap, Samuel Bastos, da presidenta da Afap, Syntia Lamarão, das diretoras do sindicato Bruna Athayde e Emília Borges, e de empregados efetivos da Afap.
O presidente do Sintraf-Ap e funcionário do Banco do Brasil, Samuel Bastos, fala sobre o período de negociações com a Afap. “Assinamos o 1° Acordo Coletivo para os trabalhadores da Agência de Fomento do Amapá, entendemos que a negociação é um instrumento importante e necessário na construção de um cenário mais justo para os trabalhadores, e é isso que o Sintraf Amapá busca. Vamos continuar neste caminho, com o compromisso de melhor representar os trabalhadores, queremos condições dignas para todos e todas, a luta é contínua e com a participação das trabalhadoras e trabalhadores sem dúvida será vitoriosa”, comenta o dirigente.
O Acordo que já vem sendo discutido há alguns meses tem como objetivo garantir direitos e proteção aos trabalhadores, melhorando suas condições de trabalho e reduzindo desigualdades. As disposições legais do que chamamos de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) estão previstas no Art 7° da Constituição Federal de 1988 e no Art 611 da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
A diretora do sindicato e empregada da Afap, Emília Borges comenta sobre a assinatura que ela considera uma vitória dos trabalhadores. “Hoje é um dia histórico para os empregados da Afap pois foram dois anos de luta para enfim conseguirmos a assinatura deste Acordo Coletivo. Depois de muito debate e muita negociação, finalmente a gente consegue assinar o Primeiro Acordo Coletivo de Trabalho com a classe, o que demonstra a valorização dos empregados da empresa”, diz animada.
Mas Emília faz ressalvas. "Enquanto efetiva, estou muito feliz porque nós garantimos direitos básicos. Avançamos em relação ao trabalho remoto e licença maternidade de 6 meses, que até a assinatura do Acordo eram apenas 4. É um pequeno avanço apesar de não ser o ideal, pois não tratamos da parte financeira como reajuste salarial e data base, mas já é um grande começo nesse diálogo,” explica a diretora.
Com o Acordo firmado, as mudanças ocorrerão de forma imediata após todos os trâmites legais necessários para a sua execução serem realizados.
Amanda Isis/Ascom Sintraf-Ap
コメント