Diversos trabalhadores e trabalhadoras procuraram o sindicato para relatar dificuldades na utilização do plano de saúde oferecido pelo banco.
Após inúmeras reclamações dos trabalhadores do Itaú Unibanco, sobre à qualidade dos atendimentos oferecidos pelo plano de saúde Unimed, o Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Amapá (Sintraf/AP) com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN), reuniram-se na quinta-feira (16) com representantes do Banco e com a diretoria-executiva da Unimed Nacional. O encontro discutiu as denúncias de neglicencia nos atendimentos que deveriam ser de abrangência do plano de saúde, mas apresentam diversas falhas, prejudicando os trabalhadores (as).
Está foi a 3º reunião com o banco para tratar das recorrentes reclamações, o sindicato foi representado pela diretora de Imprensa e Comunicação, Janaina Figueiredo, trabalhadora do Itaú Unibanco e integrante da COE. Dentre as denúncias apresentadas pelo sindicato estão: dificuldades para encontrar atendimento em especialidades, a burocratização na solicitação de reembolso quanto a exames e consultas, e a falta de atendimento eletivos no Hospital São Camilo, único hospital de grande porte que atende o estado do Amapá na rede privada.
A prestação de serviço de saúde de qualidade e no local de moradia do trabalhador é assegurado pelo Acordo Coletivo dos Trabalhadores (ACT). O plano deve atender às necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras e, caso não aja a prestação de serviço na rede credenciada, o plano deve garantir o reembolso total do pagamento feito pelo usuário, conforme norma da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Os relatos foram coletados por meio de uma pesquisa realizada pelo Sintraf/AP, em parceria com a Fetec-CN, na qual o sindicato foi até as agências, coletou as respostas in loco e também disponibilizou a pesquisa de forma online. No levantamento os trabalhadores e trabalhadoras responderam perguntas relacionadas a qualidade dos atendimentos, se as unidades de saúde suprem suas necessidades e destinou local para sugestões de melhorias para o plano.
A COE Itaú, da Fetec-CN, comprometeu-se a expandi a pesquisa para os demais estados da região, para estabelecer o tamanho das deficiências de cobertura do plano e precarização do atendimento de saúde e quais problemas a falta de atendimento tem causado na vida dos trabalhadores.
A diretoria-executiva da Unimed Central Nacional compromete-se a formalizar um documento detalhado sobre os atendimentos que deveriam ser ofertados pelo Hospital São Camilo e destacou uma lista de 15 novos contratos para adesão ao plano. Foi reforçado o empenho para resolver todas as denúncias apresentadas nas reuniões até o final de maio e para a criação de um canal de contato entre os trabalhadores, o banco e o plano de saúde, para facilitar o atendimento. Também foi citado que o diretor do plano de saúde realizará uma visita ao estado do Amapá no dia 3 de junho para verificar as irregularidades existentes.
A diretora do Sintraf/AP, Janaina Figueiredo, avalia positivamente o diálogo com os representantes do plano de saúde e do banco, destacando a importância da cobrança para garantir a execução dos direitos conquistados e assegurados no ACT.
“Esperamos que, depois dessa reunião com o diretor-executivo da Unimed Central Nacional e o Banco, os problemas e a falta de atendimento no Estado do Amapá sejam resolvidos. Não vamos medir esforços para que os trabalhadores tenham seus direitos garantidos e assegurados conforme nosso acordo coletivo. Vamos acompanhar e observar de perto se o plano de saúde de fato cumprirá o compromisso e terá atendimento de qualidade”, conta a diretora.
Redação Sintraf/AP
Texto: Giovane Brito
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