Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Amapá (Sintraf-AP) participou do Grito dos Excluídos, na manhã da última quinta-feira (07), o ato é uma mobilização que une diversas entidades sociais, sindicais, estudantis e organizações eclesiais em prol de todos aqueles que são postos à margem da sociedade.
Este ano o tema do ato é “Vida em primeiro lugar” com o lema “Você tem fome e sede de quê?”. Esse tema é definido anualmente por uma rede de articuladores junto à coordenação da Campanha da Fraternidade, da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), considerando a conjuntura política, social e econômica do país, além da luta dos movimentos populares e sociais.
O Presidente do Sintraf-AP, Samuel Bastos que esteve presente no ato reitera a importância de praticar as ações do movimento no dia a dia. “O Grito não se encerra quando acaba o ato, ele é um movimento de denúncia das mazelas, dos assédios, da injustiça e de tudo aquilo que fere a sociedade como um todo, por isso é fundamental que não nos calemos diante desses problemas que surgem diariamente”, pontua o dirigente sindical.
Mais do que um simples ato, as ações feitas por todo o Brasil mobilizam milhares de pessoas em todas as edições que lutam para chamar atenção para causas sociais importantes, essa construção coletiva é um processo popular carregado de simbolismo.
A Diretora de Comunicação do Sintraf-AP , Janaina Figueiredo, propõe a reflexão. “O ato do Grito das Excluídas e Excluídos é um momento onde podemos contrapor as celebrações da narrativa do dia 07 de setembro, que se diz inicialmente independente, mas que ainda oprime, exclui as minorias indo contra o que determina nossa constituição federal.
Precisamos refletir não só nesta data, mas no dia a dia sobre o que queremos e pelo que lutaremos como respeito, justiça, igualdade, oportunidade para todas, todos e todes.
A programação iniciou com missa às 7:30 da manhã na igreja Santa Inês, seguida por um café da manhã para os participantes e caminhada pelas ruas de Macapá com chegada na Concha Acústica do Araxá.
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